sábado, março 26, 2011


Mas a terra que passais a possuir é terra de montes e de vales” (Dt 11:11)
As palavras “monte” e “vale” são lidas muitas vezes na Bíblia. Hoje quero compartilhar com você um entendimento sobre essas palavras que tem trazido muita paz ao meu coração.
Já ouvi que Deus está onde é buscado de todo o coração. Mas o texto diz que Ele será encontrado se buscado de todo o coração (Jr 29:13). Uma coisa é não ver Deus em algum lugar. Outra é Ele não estar ali. E eu tenho descoberto o óbvio: Eu posso não estar em condições de perceber a Sua presença, mas Ele sempre está “aqui”.
Porque digo isso? Porque a humanidade enfrenta altos e baixos desde a sua criação. Tem sido assim na história da Igreja do Senhor e já o era com Israel muito antes. Tempos de fartura e tempos de fome. Tempos de descanso e tempos de maior perseguição. Tempos de conquistas e tempos de crises. Eclesiastes 3:1-8 nos dá aula sobre a diversidade dos tempos. Também em nosso relacionamento com o Senhor, vivemos tempos de fé vigorosa e tempos de fraqueza espiritual. Por toda a vida, em alguma área dela, nós estaremos subindo montes e descendo vales. Subindo de novo e descendo outra vez.
Quando está tudo “fluindo”, eu posso me alegrar com o agir do Deus dos montes. Mas quando nada parece fazer sentido, também posso me confortar com o Deus dos vales. O monte revela o poder de Deus (Ex 24:18). O vale, Sua misericórdia (Sl 23:4).
A cada amanhecer nós contemplamos uma escada. Em algumas épocas ela nos convida a subir (Jacó em Peniel – Gn 28:12). Em outras, ela praticamente nos ordena a descer (Jeremias na casa do Oleiro – Jr 18:2).
Se nossas vitórias vêm pela mão de Deus para a Sua glória, as aparentes derrotas e frustrações são permissões Dele com propósitos específicos. Montes e vales são mérito ou permissão do Senhor.
A boa noticia é que a presença de Deus e o Seu amor não estão presos a nada. Nem mesmo aos nossos pecados, apesar deles nos levarem pra longe de Sua presença. Pois mesmo de longe, Deus vai continuar nos amando (Rm 8:31-39). O nosso Deus é Deus de montes e vales. Ele nos acompanha e sustenta em todo o tempo.
Jesus admirou a fé de um centurião (que creu numa cura por um só pensamento do Senhor, à distância – Mt 5:8-10) e também esteve ao lado dos discípulos no caminho de Emmaús (tão mergulhados na decepção de Sua morte que não o puderam reconhecer – Lc 24:13-32). Não quero com isso passar a mão na nossa cabeça e dizer que podemos viver de qualquer modo. De forma alguma vamos brincar com a graça!
Eu só quero confortar seu coração e lhe garantir que mesmo quando você se sentir num vale profundo, sem forças até para buscar a Deus, Ele estará contigo. E a intercessão do Espírito Santo (Rm 8:26) lhe dará forças para subir o monte outra vez.
Habacuque começou a orar no vale e terminou no monte (Hb 3). Creia que será assim conosco!

Abracos  a todos,PAZ

terça-feira, março 01, 2011

Um Jovem Para Ser Exemplo...


Em meio a tantas desilusões, onde as pessoas só pensam em tirar vantagens, onde homens e mulheres vendem-se a preço de banana, alguém chama a atenção por sua dignidade e compromisso em ser de Deus.
Daniel um Jovem como tantos outros, cheio de ideais e sonhos, teve seus planos frustrados por um edito real, sendo levando para longe da sua terra, ele não perdeu o animo antes em tudo fez questão em sempre ser diferente.
Daniel era jovem, de boa aparência, não tinha nenhum defeito físico, de família nobre, inteligente e letrado, possuía vasto conhecimento da sua cultura, no entanto foi levado como escravo para servir no palácio do rei numa terra longínqua, isso em momento algum fez com que ele reclamasse da vida, ou se sentisse inferior.
Tantos outros jovens que igual a Daniel também tiveram o mesmo destino, arrancado do seu convívio familiar para um lugar estranho. Daniel não desanimou e virou destaque, mesmo sabendo que onde ele estava não era o que ele tinha planejado para sua vida, que naquele lugar ele tinha passado de ser visto para ser visado. Porém, não se importou com aquela situação que o destino lhe propôs, ele procurou fazer a diferença tirou do meio do nada forças o suficiente para não se corromper com alegarias que a sua vista parecia ideal. No meio a um exercito de jovens apenas Daniel e três amigos não abriu mão da sua fé de manter sua dignidade, de permanecer fiel ao seu Deus.
Mesmo com a ordenança do rei para que dessem comidas e bebidas das melhores para aqueles jovens, Daniel e seus amigos preferiram comer apenas o que Deus colocou no seu coração, aquele banquete que aparentemente seria ideal. Não foi capaz de seduzir Daniel, porque ele sabia o que queria, onde estava o coração dele. E o coração de Daniel tinha pleno prazer nas coisas que vinda de Deus não nos prazeres que o mundo oferecia.
Daniel tinha todos os motivos para se corromper, na ótica humana o que ele teria a perder? A capacidade e estudo que ele tinha? Não lhe serviriam de nada naquela situação, ele estava prisioneiro, escravo no palácio. Podia, quando percebeu a possibilidade de mudar de vida tirar proveito da situação, ele sabia das suas qualidades, ele tinha exatamente o que o rei deseja, poderia ter se vendido, ter pensado em si dar bem, em tirar vantagem sobre os demais, no entanto não abriu mão da sua dignidade e dos princípios que formava o seu caráter.
Daniel fez o diferencial, Ele não se dobrou, não sucumbiu diante os manjares do reino, preferiu manter-se puro no se corpo, na sua mente e nos seus idéias, não curvou-se diante das ameaças dos seus adversários. Daniel sabia da sua integridade e da justiça do seu Deus, estava convicto que a vida dele era agradável diante dos olhos de Deus, que o seu compromisso com Deus valia muito mais que tudo que o homem ou o mundo pudesse lhe oferecer.
A sabedoria levou a Daniel destacar-se diante de todos, e Deus o honrou de tal forma que de prisioneiro passou a ser primeiro Ministro no reino de Nabucodonozor. Tornou-se grande porque foi pequeno, ganhou porque soube perder, conquistou porque soube renunciar, disse não a tudo cujo aos olhos eram belos e deliciosos, tudo que no paladar seriam dóceis, mais se ingerido tornaria fel.
O que poderia seduzir a Daniel, ele procurou desviasse, submetendo-se a vontade do seu Deus, confiando firmemente na semente que estava plantada dentro do seu coração, ele conhecia o Deus que ele servia, ele lutou na contradição, perseverou na adversidade, usou sua fé contra a razão e teve esperança, o seu foco, a sua meta estava alicerçado mediante em fazer a vontade do seu Deus.
Intimidade, era a relação de Daniel com seu Deus, ele o conhecia o suficiente para crer que Deus mudaria toda a sua historia. Como de fato Ele mudou, porque Deus sonda e conhece o coração do homem e contempla todos os desejos que estão dentro dele.
Como é sua?
Abracos a todos,PAZ